Sendo hoje um dos mais reconhecidos sopranos portugueses da sua geração, Carla Caramujo venceu os Concursos Nacional Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Nuremberga), Dewar Awards, Chevron Excellence e Ye Cronies Awards (Reino Unido). É diplomada pelas Guildhall School of Music and Drama (Londres) e Royal Conservatoire of Scotland (Glasgow).
Apresentou-se com a London Sinfonietta, Royal Scottish Symphony Orchestra, Orquestras do Norte, Metropolitana, Gulbenkian, Sinfónica del Yucatán, Orquestra de cordas de Córdoba, Sinfónica Portuguesa, Ensemble de los Buenos Aires, Orquestras barrocas Divino Sospiro, Músicos do Tejo e Paix du Parnasse sob a direção de Diego Licciardi, Julia Jones, João Paulo Santos, José Miguel Esandi, Johannes Stert, Nicholas Kraemer, Marc Tardue, Alexander Polyanichko, Pedro Neves, Cornelius Meister, entre outros maestros nacionais e internacionais de destaque, nas salas de Heidelberg, Smetana (Praga), Sage Gateshead (Newcastle), Barbican (Londres), Traverse Theatre (Edimburgo), Teatro Péon Contreras (Mérida, México), CCB, Gulbenkian, SODRE (Montevideu), Usina del Arte (Buenos Aires), Teatro San Martin (Córdoba), Theatro da Paz (Belém, Brasil), entre vários festivais nacionais e internacionais. Presença habitual da temporada do Teatro Nacional de S. Carlos nos últimos 10 anos, destacam-se as suas interpretações operáticas de: Contessa di Folleville em Il viaggio a Reims, Gilda em Rigoletto, Violetta em La Traviata, D. Anna em Don Giovanni, Rainha da Noite em Die Zauberflöte, Fiordiligi em Così fan tutte, Herz em Der Schauspieldirektor, Adele em Die Fledermaus, Lisette em La Rondine, Adina em L’elisir d’Amore, Armida em Rinaldo (Händel), Controller em Flight (Jonathan Dove), estreia mundial de Salomé em O sonho (Pedro Amaral), Soprano em Lady Sarashina (Peter Eötvös) e Iara em Onheama (João G. Ripper).